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01 junho 2009

Não há felicidade solitária.



É a fraqueza do homem que o torna sociável;
são as nossas mi­sérias comuns que levam os nossos corações a interessar-se pela humanidade: não lhe deveríamos nada, se não fôssemos homens.
Todos os afetos são indícios de insuficiência: se cada um de nós não tivesse necessidade dos outros, nunca pensaria em unir-se a eles.
Assim, da nossa própria enfermidade, nasce a nossa frágil fe­licidade.
Um ser verdadeiramente feliz é um ser solitário; só Deus goza de uma felicidade absoluta; mas qual de nós faz uma ideia do que isso seja?
Se algum ser imperfeito se pudesse bastar a si mes­mo, de que desfrutaria ele, na nossa opinião? Estaria só, seria mi­serável.
Não posso acreditar que aquele que não precisa de nada possa amar alguma coisa: não acredito que aquele que não ama na­da se possa sentir feliz.

Jacques Rousseau

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